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É Covid ou Dengue?

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Quando começamos a vencer a batalha contra um inimigo desconhecido, um antigo vilão aproveita para dar as caras e assustar novamente.


Nos últimos dois anos, o mundo todo parou para entender e tentar enfrentar um novo vírus e uma nova doença. O coronavírus nos apresentava a Covid-19 e instalava o caos na saúde pública. Distanciamento social, protocolos de higiene, hospitais lotados e muitas vidas perdidas.

Hoje, com o avanço da vacinação e o respeito às normas de segurança, estamos, enfim, vencendo a Covid-19. Tanto que em várias cidades do país já é permitida a circulação sem o uso de máscaras. Porém, mesmo com todo avanço no combate ao coronavírus, ainda há risco de contaminação. Recentemente, o surgimento de uma nova cepa com maior capacidade de transmissão, a Ômicron, fez aumentar o número de casos da doença.

O problema se agrava quando uma outra doença, velha conhecida dos brasileiros, volta a dar as caras novamente. Com a temporada de calor e chuva, houve um aumento significativo dos casos de dengue. Segundo o Ministério da Saúde, nos primeiros meses de 2022, houve um aumento de 43.3% na incidência da doença em relação ao ano passado. Alguns estados, como Goiás, lideram nesse aspecto. Há algumas explicações por trás desses números. A primeira é a subnotificação dos casos de dengue nos últimos dois anos, já que muita gente não conseguiu atendimento ou teve medo de procurar uma unidade de saúde durante a pandemia de coronavírus.

O período de chuvas intenso no início de 2022 também abriu mais espaço para a circulação do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Afinal, a combinação de calor com acúmulo de água parada facilita a proliferação do inseto.


Dengue e Covid juntos: atenção redobrada Mesmo com a diminuição dos casos graves de Covid, o aumento do números de infectados pela dengue gera um enorme preocupação: com mais gente doente, corremos o risco de ver hospitais e unidades de saúde lotados novamente. Um outro aspecto é a dificuldade em distinguir os dois quadros em casa: dengue e covid têm sintomas parecidos. No caso da dengue, ainda devemos nos atentar com a automedicação, já que nessa doença é proibido o uso de anti-inflamatórios, como AAS, ubuprofeno e outros, devido ao risco de sangramento.

Nos dois cenários, o ideal é manejar os sintomas e se hidratar bastante.

Sintomas podem ser confundidos É preciso ter muito cuidado na hora de diferenciar estas doenças. A dengue causa febre alta repentina, manchas pelo corpo e um mal-estar geral. Dificilmente a pessoa terá sintomas no trato respiratório, que, por sua vez, é o foco da Covid-19. O coronavírus ataca mais o aparelho digestivo, enquanto o vírus da dengue prefere o sistema vascular.


Confira uma comparação entre os sintomas de ambas as doenças:


Dengue: Febre, Dor de cabeça, Dores nas articulações, Dor atrás dos olhos, Irritação e coceira na pele. É comum apresentar perda de peso, vômito e náuseas.

Covid: Febre ,Dor de cabeça, Dor de garganta, Tosse seca, Falta de ar e Dores musculares

No caso específico da dengue, também é importante ressaltar que o mesmo vetor, no caso o mosquito, transmite outras doenças, como zika e chikungunya. Somente exames laboratoriais poderão dar o diagnóstico final.

Prevenção: nos dois casos, você já sabe o que fazer Dengue e Covid se aproximam nos sintomas, mas se diferem muito na prevenção. Contra o coronavírus, hoje podemos contar com as vacinas, que têm se mostrado muito eficazes, impedindo quadros graves e óbitos, e também o uso da máscara, a higienização das mãos e o distanciamento.

Já a transmissão do vírus da dengue depende da circulação do Aedes aegypti. Por isso, a melhor forma de prevenção é evitar o acúmulo de água parada. Devemos colocar areia nos vasinhos de plantas, tampar bem lixos e caixas d`água, manter as piscinas sempre limpas e prevenir-se com repelentes e inseticidas.

Na dúvida, o melhor caminho é sempre buscar o atendimento médico, principalmente se vier acompanhado de sintomas como dificuldade para respirar, aumento dos batimentos cardíacos, febre constante, sonolência excessiva, vômitos frequentes e dores abdominais.

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